A Comissão Pastoral da Terra (CPT), da CNBB, divulgou seus dados sobre o trabalho escravo em 2008.
De acordo com dados da Campanha Nacional da CPT de Prevenção e Combate ao Trabalho Escravo, no ano de 2008, 5.244 trabalhadores foram resgatados da escravidão. Destes, 49% estavam no setor da cana-de-açúcar.
Os dados mostram também que a pecuária foi a segunda atividade que mais utilizou mão-de-obra escrava em 2008, com 1.026 trabalhadores resgatados. A região com o maior número de libertados foi o Centro-Oeste, seguido por Nordeste e Norte.
Segundo os dados da Campanha da CPT, os Estados campeões em números de denúncias de uso de mão-de-obra escrava foram Pará, Maranhão, Mato Grosso e Tocantins.
Segundo a CPT, com o discurso do aumento da produção dos biocombustíveis ou combustíveis "verdes", o governo brasileiro tem desconsiderado os impactos e as conseqüências da produção desenfreada em busca de lucro.
Pelo tipo de empreendimento, o canavial concentra números muito altos de trabalhadores no mesmo espaço produtivo, o que leva a condições degradantes de trabalho.
Para a Comissão Pastoral da Terra, o surgimento de novos Estados nos registros nacionais de trabalho escravo merece destaque. Em 2008, Sul e Sudeste contribuíram cada um com 10% do total de libertados, com destaque para Paraná (398 resgatados), Minas Gerais (229) e Santa Catarina (125).
Além dos grupos de fiscalização, outra ferramenta importante no combate ao trabalho escravo é a "Lista Suja", onde os produtores que utilizaram esse tipo de mão-de-obra têm seu nome incluído. Essa lista tem sido muito importante para denunciar essa prática e impedir a consolidação de contratos transnacionais e investimentos nas propriedades flagradas com trabalhadores escravos. Ao final de 2008, a Lista Suja contabilizava 203 nomes de proprietários flagrados com mão-de-obra escrava.
Frei Xavier Plassat, da coordenação da Campanha da CPT, recebeu o Prêmio Nacional de Direitos Humanos 2008 na categoria "Erradicação do Trabalho Escravo", em dezembro de 2008.
De acordo com dados da Campanha Nacional da CPT de Prevenção e Combate ao Trabalho Escravo, no ano de 2008, 5.244 trabalhadores foram resgatados da escravidão. Destes, 49% estavam no setor da cana-de-açúcar.
Os dados mostram também que a pecuária foi a segunda atividade que mais utilizou mão-de-obra escrava em 2008, com 1.026 trabalhadores resgatados. A região com o maior número de libertados foi o Centro-Oeste, seguido por Nordeste e Norte.
Segundo os dados da Campanha da CPT, os Estados campeões em números de denúncias de uso de mão-de-obra escrava foram Pará, Maranhão, Mato Grosso e Tocantins.
Segundo a CPT, com o discurso do aumento da produção dos biocombustíveis ou combustíveis "verdes", o governo brasileiro tem desconsiderado os impactos e as conseqüências da produção desenfreada em busca de lucro.
Pelo tipo de empreendimento, o canavial concentra números muito altos de trabalhadores no mesmo espaço produtivo, o que leva a condições degradantes de trabalho.
Para a Comissão Pastoral da Terra, o surgimento de novos Estados nos registros nacionais de trabalho escravo merece destaque. Em 2008, Sul e Sudeste contribuíram cada um com 10% do total de libertados, com destaque para Paraná (398 resgatados), Minas Gerais (229) e Santa Catarina (125).
Além dos grupos de fiscalização, outra ferramenta importante no combate ao trabalho escravo é a "Lista Suja", onde os produtores que utilizaram esse tipo de mão-de-obra têm seu nome incluído. Essa lista tem sido muito importante para denunciar essa prática e impedir a consolidação de contratos transnacionais e investimentos nas propriedades flagradas com trabalhadores escravos. Ao final de 2008, a Lista Suja contabilizava 203 nomes de proprietários flagrados com mão-de-obra escrava.
Frei Xavier Plassat, da coordenação da Campanha da CPT, recebeu o Prêmio Nacional de Direitos Humanos 2008 na categoria "Erradicação do Trabalho Escravo", em dezembro de 2008.
Fonte: CNBB
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