Para refletir!

"Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome". Mahatma Gandhi

CHEIRO DA CHUVA

Pensamento: “Carrego no coração o peso das riquezas que não partilhei.” Rabindranath Tagore

Mensagem: CHEIRO DA CHUVA

Um vento frio dançava depois da janela do hospital em Dallas, quando um médico entrou no pequeno quarto no qual estava Diana Blessing, recuperando-se depois da cirurgia.
Seu marido segurava sua mão, quando com medo esperavam as notícias.
Naquela tarde, 10 de março de 1991, as complicações obrigaram Diana, que estava apenas com 6 meses de gravidez, a fazer uma cesariana de urgência, para trazer ao mundo sua filhinha, Dana Lu Blessing.
Os pais estavam conscientes, que a criança de 30,5 centímetros e 708 gramas de peso nasceu perigosamente cedo demais, porém as palavras do médico continuavam á machucar muito eles:
- “Não me parece, que existem chances de ela sobreviver” – disse o médico o mais delicadamente possível.
- “Existe somente 10 porcento de possibilidade, que ela sobrevive esta noite, e mesmo assim, que milagrosamente sobreviva o futuro dela poder ser muito cruel”.
Paralisados, David e Diana ouviam o médico descrever os problemas que a menina iria enfrentar, caso ela sobrevivesse.
- “Ela nunca poderá andar, falar, provavelmente vai ser cega e terá outros problemas como paralisia cerebral e outros.”
Tudo que Diana era capaz de dizer era somente que não concordava com o diagnóstico do médico. Ela, o marido David e o filhinho deles Dustin, sonhavam há muito tempo com a pequena Dana fazendo parte da família deles.
Agora, durante algumas horas o sonho deles distanciava-se cada vez mais.
Porém com o passar dos dias outras preocupações atormentavam Diana e David. Foi descoberto que o sistema nervoso de Dana ficou imaturo e o mais suave beijo ou um gesto poderiam causar a ela um enorme sofrimento, então os pais não podiam nem balançar a menininha quando ela ia amamentar, e nem demonstrar o enorme amor deles Por ela.
Tudo o que era possível ser feito, enquanto menina lutava pela vida sob os recursos da medicina, seria rezar para que Deus estivesse bem perto da pequena filhinha.
Chegavam momentos, que parecia que a pequena Dana, iria reagir. Mas quando passavam as semanas, ganhavam somente algumas gramas e poucas quantidades de força.
Finalmente, quando Dana completou 2 meses de vida, seus pais puderam pegá-la nos braços pela primeira vez.
Depois de dois meses, apesar dos médicos continuarem de forma delicada a advertir, que tudo seria somente possibilidades pouco duradouras e que a menina não teria uma vida normal, Dana saiu do hospital e os seus pais , como sempre desejaram, levaram-na para casa.
Cinco anos mais tarde Dana era pequena, porém esperta, uma menina com os olhos brilhantes e com a enorme vontade de viver. Ela não demonstrava nenhum sinal de fraqueza psíquica ou física.
Ela era simplesmente tudo aquilo que pode ser uma pequena garotinha.
Porém aqui ainda não termina esta história.
Numa tarde no verão de 1996 Dana estava sentada no colo da mamãe num parque perto de casa, onde seu irmão Dustin treinava futebol junto com os colegas.
Como sempre falava muito com sua mamãe e com outras pessoas, quando de repente ficou calada. Aconchegando-se no colo da mãe, a pequena Dana perguntou:
- “Vocês sentem isso?”
A mãe, sentindo no ar a vinda de uma tempestade respondeu:
- “Sim, tem o cheiro da chuva que está vindo”.
Dana fechou os olhos e perguntou outra vez:
- “Você sente isso?”
Outra vez a mãe dela respondeu:
- “Parece que logo ficaremos todos molhados, cheira a chegada de uma forte chuva”.
Dana, depois de um momento, balançou negativamente a cabeça, acariciou com suas pequeninas mãozinhas o rosto de sua mãe e em voz alta disse:
- “Não, cheira igual ELE”. “Cheira como Deus, quando você coloca a cabeça no seu peito”.
As lágrimas surgiram nos olhos de Diana, quando Dana alegremente pulou do banco, para brincar com outras crianças.
As palavras da filha confirmaram o que Diana e outras pessoas mais próximas não tinham dúvida alguma desde o início, bem lá no fundo do coração.
Durante os longos dias e as longas noites dos primeiros dois meses de vida de Dana, quando os seus nervos estavam muito delicados, para sentir o toque neles, Deus acariciava a pequena Dana no seu peito e o seu cheiro cheio de amor ela lembrava muito bem.
Programa exibido em 18/10/10!

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