Pensamento: “A beleza das coisas existe no espírito de quem as contempla.” (David Hume)
Mensagem: AS APARÊNCIAS ENGANAM
Num orfanato, igual a tantos outros que existem por toda parte, havia uma pobre órfã, de oito anos de idade.
Era uma criança lamentavelmente sem encantos, de maneiras desagradáveis, evitada pelas outras, e francamente rejeitada pelos professores.
Por essa razão, a pobrezinha vivia no maior isolamento..
Ninguém para brincar, ninguém para conversar... Sem carinho, sem afeto, sem esperança... Sua única companheira era a solidão.
O diretor do orfanato aguardava ansioso por uma desculpa legítima para livrar-se dela. E um dia apresentou-se, aparentemente, uma boa desculpa.
A companheira de quarto da menina informou que ela estava mantendo correspondência com alguém de fora do orfanato, o que era terminantemente proibido.
- Agora mesmo, ela escondeu um papel numa árvore - Disse a informante.
O diretor e seu assistente mal puderam esconder a satisfação que a denúncia lhes causou.
- Vamos tirar isso a limpo agora mesmo - Disse o superior .
Então, ele e o seu assistente, pediram para que a testemunha do delito os acompanhasse a fim de lhes mostrar a prova do crime.
Dirigiram-se os três, a passos rápidos, em direção à árvore na qual estava colocada a mensagem.
De fato, lá estava um papel delicadamente colocado entre os ramos.
O diretor desdobrou, ansioso, o bilhete, esperando encontrar ali a prova de que necessitava para livrar-se daquela criança tão desagradável aos seus olhos.
Todavia, para seu desapontamento e remorso, no pedaço de papel um tanto amassado, pôde ler a seguinte mensagem:
"A qualquer pessoa que encontrar este papel: eu gosto de você."
Os três investigadores ficaram tão decepcionados quanto surpresos com o que leram. Decepcionados porque perderam a oportunidade de livrar-se da menina indesejável, e surpresos porque perceberam que ela era menos má do que eles próprios.
Quantos de nós costumamos julgar as pessoas pelas aparências, embora saibamos que estas são enganadoras.
E o pior é que, se as aparências não nos agradam, marcamos a pessoa e nos prevenimos contra ela e suas atitudes. Confesso que já fui julgado, como também já julguei, e muitas coisas aconteceram para que eu aprendesse a "lição".
Percebi que quando julgava nada me era acrescentado, a não ser, um peso a mais na consciência...adiantou julgar?
Respondo que não!
Não perca tempo julgando as aparências, se preciso for construa tempo conhecendo mais as pessoas que estão à sua volta. Além de conhecê-las, verás o quanto perdeu tempo julgando o que apenas seus olhos viam... Lembre-se: As aparências enganam.
Programa exibido em 08/02/11!
Mensagem: AS APARÊNCIAS ENGANAM
Num orfanato, igual a tantos outros que existem por toda parte, havia uma pobre órfã, de oito anos de idade.
Era uma criança lamentavelmente sem encantos, de maneiras desagradáveis, evitada pelas outras, e francamente rejeitada pelos professores.
Por essa razão, a pobrezinha vivia no maior isolamento..
Ninguém para brincar, ninguém para conversar... Sem carinho, sem afeto, sem esperança... Sua única companheira era a solidão.
O diretor do orfanato aguardava ansioso por uma desculpa legítima para livrar-se dela. E um dia apresentou-se, aparentemente, uma boa desculpa.
A companheira de quarto da menina informou que ela estava mantendo correspondência com alguém de fora do orfanato, o que era terminantemente proibido.
- Agora mesmo, ela escondeu um papel numa árvore - Disse a informante.
O diretor e seu assistente mal puderam esconder a satisfação que a denúncia lhes causou.
- Vamos tirar isso a limpo agora mesmo - Disse o superior .
Então, ele e o seu assistente, pediram para que a testemunha do delito os acompanhasse a fim de lhes mostrar a prova do crime.
Dirigiram-se os três, a passos rápidos, em direção à árvore na qual estava colocada a mensagem.
De fato, lá estava um papel delicadamente colocado entre os ramos.
O diretor desdobrou, ansioso, o bilhete, esperando encontrar ali a prova de que necessitava para livrar-se daquela criança tão desagradável aos seus olhos.
Todavia, para seu desapontamento e remorso, no pedaço de papel um tanto amassado, pôde ler a seguinte mensagem:
"A qualquer pessoa que encontrar este papel: eu gosto de você."
Os três investigadores ficaram tão decepcionados quanto surpresos com o que leram. Decepcionados porque perderam a oportunidade de livrar-se da menina indesejável, e surpresos porque perceberam que ela era menos má do que eles próprios.
Quantos de nós costumamos julgar as pessoas pelas aparências, embora saibamos que estas são enganadoras.
E o pior é que, se as aparências não nos agradam, marcamos a pessoa e nos prevenimos contra ela e suas atitudes. Confesso que já fui julgado, como também já julguei, e muitas coisas aconteceram para que eu aprendesse a "lição".
Percebi que quando julgava nada me era acrescentado, a não ser, um peso a mais na consciência...adiantou julgar?
Respondo que não!
Não perca tempo julgando as aparências, se preciso for construa tempo conhecendo mais as pessoas que estão à sua volta. Além de conhecê-las, verás o quanto perdeu tempo julgando o que apenas seus olhos viam... Lembre-se: As aparências enganam.
Programa exibido em 08/02/11!
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