Pensamento: “Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos e, esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores para o nosso planeta.” Desconhecido
Mensagem: A AMIZADE DOS FILHOS
No começo, bem no comecinho, eles eram tão pequenininhos, que nos sentíamos diante de um altar: Eles pareciam seres divinos, como anjos, pelos quais deveríamos zelar.
Foram inúmeras as noites em que não dormimos, os sonhos que não sonhamos...ou, se sonhos tivemos, foram sonhos outros, de poder sermos felizes na felicidade deles, pela qual veemente orávamos! Por amor, não entramos em um esgotamento físico.
Não queriam o nosso peito de mães amorosas, choravam dores que tínhamos que adivinhar, e vieram cólicas, diarréias, catapora, gripes, calendários de vacinas, e...quantas mais!
Ah! Muito mais! O pai teve que se empenhar. A mulher, sozinha, sofreria muito.
Por amá-los superamos tudo. Tão felizes ficávamos com a sua melhora, que tudo o mais tornava-se uma leve poeira, para tão logo ser esquecida.
Depois começaram a balbuciar, a engatinhar, a andar e os víamos como desbravadores de um mundo desconhecido, tão cheios de vitórias! Íamos a um céu de glórias!
Brincamos com eles nas praias da vida, enquanto cresciam, sorriam e riam a gostosa gargalhada da inocência de criança. Que tanto nos comovia! Puberdade, adolescência, fomos quantas vezes buscá-los nas baladas, nas noitadas que apenas suportamos porque era aquele o mundo deles, indevassável para nós, tão cheios de mistérios... indecifráveis mistérios. Contudo, ao seu lado permanecíamos em uma vigília constante. Vigilância, sim, pois eram os nossos anjos, ainda para nós aqueles pequeninos seres tão desprotegidos! E eles se achavam donos do mundo! No vestibular, sofremos com eles. - "E o gabarito? Quantas você acertou?"
Será que os deixávamos mais aflitos? Não importa. Eles sentiam o nosso zelo, a nossa ternura, o nosso amor por eles. Até que de repente... formaram-se, empregaram-se, casaram e nos deram netos. Já não precisam de nossos olhares tão atentos, mas continuam a amar-nos de inigualável amor. Como ninguém ousaria supor. Hoje são nossos amigos, confidentes, anjos tutelares, não mais tutelados. Ensinam-nos coisas que nunca imaginamos aprender. Contam-nos de seus amores e até de seus desamores. Ouvem os nossos pavores, como ouvíamos antes os seus noturno terrores. Desdobram-se em mimos para conosco, seus pais e suas mães. São fiéis em seu afeto, e sempre nos dão acolhida em seus enormes corações. Filhos amigos, como são bonitos! Como se esmeram em povoar a nossa mente com as mais ricas emoções. Se fomos deles a amizade primeira, temos deles agora: A afeição inteira! Porque são tão lindos estes nossos Filhos amigos!
Mensagem: A AMIZADE DOS FILHOS
No começo, bem no comecinho, eles eram tão pequenininhos, que nos sentíamos diante de um altar: Eles pareciam seres divinos, como anjos, pelos quais deveríamos zelar.
Foram inúmeras as noites em que não dormimos, os sonhos que não sonhamos...ou, se sonhos tivemos, foram sonhos outros, de poder sermos felizes na felicidade deles, pela qual veemente orávamos! Por amor, não entramos em um esgotamento físico.
Não queriam o nosso peito de mães amorosas, choravam dores que tínhamos que adivinhar, e vieram cólicas, diarréias, catapora, gripes, calendários de vacinas, e...quantas mais!
Ah! Muito mais! O pai teve que se empenhar. A mulher, sozinha, sofreria muito.
Por amá-los superamos tudo. Tão felizes ficávamos com a sua melhora, que tudo o mais tornava-se uma leve poeira, para tão logo ser esquecida.
Depois começaram a balbuciar, a engatinhar, a andar e os víamos como desbravadores de um mundo desconhecido, tão cheios de vitórias! Íamos a um céu de glórias!
Brincamos com eles nas praias da vida, enquanto cresciam, sorriam e riam a gostosa gargalhada da inocência de criança. Que tanto nos comovia! Puberdade, adolescência, fomos quantas vezes buscá-los nas baladas, nas noitadas que apenas suportamos porque era aquele o mundo deles, indevassável para nós, tão cheios de mistérios... indecifráveis mistérios. Contudo, ao seu lado permanecíamos em uma vigília constante. Vigilância, sim, pois eram os nossos anjos, ainda para nós aqueles pequeninos seres tão desprotegidos! E eles se achavam donos do mundo! No vestibular, sofremos com eles. - "E o gabarito? Quantas você acertou?"
Será que os deixávamos mais aflitos? Não importa. Eles sentiam o nosso zelo, a nossa ternura, o nosso amor por eles. Até que de repente... formaram-se, empregaram-se, casaram e nos deram netos. Já não precisam de nossos olhares tão atentos, mas continuam a amar-nos de inigualável amor. Como ninguém ousaria supor. Hoje são nossos amigos, confidentes, anjos tutelares, não mais tutelados. Ensinam-nos coisas que nunca imaginamos aprender. Contam-nos de seus amores e até de seus desamores. Ouvem os nossos pavores, como ouvíamos antes os seus noturno terrores. Desdobram-se em mimos para conosco, seus pais e suas mães. São fiéis em seu afeto, e sempre nos dão acolhida em seus enormes corações. Filhos amigos, como são bonitos! Como se esmeram em povoar a nossa mente com as mais ricas emoções. Se fomos deles a amizade primeira, temos deles agora: A afeição inteira! Porque são tão lindos estes nossos Filhos amigos!
Autor Eliana Crivellari
Programa exibido em 05/04/11!
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