Para refletir!

"Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome". Mahatma Gandhi

Nove tipos de amigos...

Pensamento: “Um amigo de verdade é capaz de entender um olhar, um sorriso e até um momento de silêncio.” Ana Caroline

Mensagem: Nove tipos de amigos...
1º Existem amigos que são perfeccionistas, exigentes e detalhistas. Geralmente são tensos, acusativos, levando a vida a sério demais. Ficam muito irados quando o mundo não funciona do jeitinho que eles querem. Mas costumam ser ativos, corretos e confiáveis. São idealistas e capazes de consertar o que está errado. É preciso, então, ajudá-los a ser mais descontraídos, a não levar tudo a ferro e fogo, ensiná-los que não existe uma única forma de as coisas serem.
Ativos e idealistas, eles sabem e podem ajudar a reformar este nosso velho e tortuoso mundo.
2º Às vezes certos amigos são possessivos, aduladores e controladores, parecendo querer tomar conta de nós. São, até mesmo, um tanto orgulhosos. Por outro lado, se revelam amorosos, generosos, serviçais e sempre disponíveis. Podemos sempre contar com eles. É necessário amá-los incondicionalmente, fazer com que se sintam amados pelo que são, ensiná-los não somente a dar, mas também a receber.
Eles são preciosos porque mantém presente no mundo a dimensão do cuidado, podendo ajudá-lo a ser menos frio e a ter mais coração.
3º Alguns amigos são muito eficientes, capacitados, charmosos e vaidosos. Adoram um elogio, vivem em busca de oportunidades e do primeiro lugar, mas facilmente se magoam com qualquer criticazinha. Contudo, têm bom coração e sensibilidade para os problemas dos outros. Também eles anseiam e necessitam ser amados incondicionalmente. Ajudemo-los a parar, a fazer silêncio e a escutar a voz de Deus dentro deles.
Melhor que ninguém, eles sabem motivar e conduzir a muitos pelos caminhos da vitória e do êxito.
4º Certos amigos nossos são muito sensíveis e melancólicos. Não valorizam o que têm e “invejam” nos outros as qualidades que supõem não possuírem. Mas são criativos e originais, amantes do belo, capazes de muito amor e dedicação. É preciso ajudá-los a amar melhor o que já possuem, a colocar os pés no chão, a se voltarem para o momento presente e a se plenificarem em Deus.
São eles, por possuírem o sentido do belo, os que podem fazer deste mundo um lugar mais bonito e original.
5º Por certo que temos amigos muito reservados, controlados, um tanto excêntricos, desconfiados, sabichões e um tanto esnobes. De vez em quando eles desaparecem ou saem de fininho. Têm muito a dar, mas geralmente são mais guardadores que doadores. Mas são também inventivos, originais, idealizadores, pacientes para ouvir até o fim e nos orientar. É preciso tirá-los de seus esconderijos e fazer com que se sintam bem-vindos e apreciados por nós.
Se não exigirmos demais deles, serão amigos fiéis — e capazes de descobrir e abrir novos e insuspeitados caminhos para a humanidade.
6º E temos também aqueles amigos dependentes, inseguros e indecisos, esperando sempre que o pior aconteça. Vêem perigo em toda parte, vivendo sempre em busca de segurança. Às vezes podem ser muito reativos. Mas são envolventes, confiáveis, cumpridores de seus deveres, fiéis e muito dedicados àqueles que amam. Precisamos corrigir o pessimismo que manifestam e despertar neles a autoconfiança, demonstrando que confiamos neles da mesma forma como Deus também confia.
São eles, certamente, os que podem fazer desse mundo um lugar mais organizado e seguro, como todos desejamos.
7º Quem não possui um daqueles amigos imoderados, exagerados e avidamente em busca daquilo que lhes proporciona prazer e alegria, sempre fugindo ou evitando as situações de sofrimento e dor? São, contudo, entusiastas, alegres e capazes de motivar e contagiar os outros com sua alegria e otimismo. Urge alertá-los de sua imoderação, despertá-los de seus sonhos mirabolantes e ajudá-los a acolher a graça e a vontade de Deus em suas vidas.
Ninguém melhor do que eles para criativamente fazer deste mundo um lugar mais feliz, levando alegria onde houver tristeza, entusiasmo onde houver desânimo.
8º Alguns amigos nossos são durões, autoritários, incapazes de dar o braço a torcer, com dificuldades em perdoar e pedir perdão. Querem as coisas sempre à maneira deles, contam vantagens e dão muitas demonstrações de força. Possuem, no entanto, extraordinário dom de liderança, senso de justiça e capacidade de defender os fracos e oprimidos. Eles precisam muito aprender de nós a sensibilidade, a ternura e a compaixão, e de como é necessário atender melhor aos reclamos da criancinha machucada que mora dentro deles e que os faz agressivos.
Devido à sua coragem e senso de justiça, eles são aptos a revolucionar esse mundo, fazendo-o mais justo. E podem, sim, realizar o que parece impossível a outros.
9º Por fim, convivemos com amigos indolentes, passivos e acomodados, que não se valorizam nem acreditam na força que têm. Possuem preciosos talentos, mas os deixam enterrados ou adormecidos. Todavia, são serenos e simpáticos, tolerantes, acolhedores, afáveis e pacíficos, capazes de promover a concórdia entre as pessoas. Devemos arrancá-los de sua passividade, ajudando-os a descobrir o próprio valor e a colocar suas qualidades a serviço de outros.
Eles podem ser, neste mundo de violência e agressão, os promotores da paz e da concórdia que tanto almejamos e que tão difíceis nos parecem conquistar.

Texto extraído do livro: A Arte de Ser e de Fazer Amigos – Pe. Luiz Carlos

Programa exibido em 20/07/11!

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